Criado em 2020 pelo Prof. Thiago Mota Cardoso e pela Profa. Luiza Dias Flores, o Colar agrega pesquisas, experimentações e engajamentos (universitários, autônomos e/ou comunitários) que tenham como interesse as ecologias de práticas e reflexões acerca da vida, dos diferentes modos de existência e dos processos vitais capazes de ultrapassar, questionar e deslocar os grandes divisores natureza-cultura/sujeito-objeto, constituintes da modernidade ocidental. Buscamos, ao mesmo tempo, estar atentas/os para os devires, as relações e as composições entre humanos e outros seres que foram excluídos das noções de “política” e tiveram seus modos de existência transformados por esta mesma modernidade antropocêntrica. O intuito do laboratório é, portanto, cartografar e especular sobre outras possibilidades de fazer, transformar, re-encantar e revitalizar corpos, territórios, paisagens e saberes, considerando os efeitos etnográficos, éticos, estéticos e políticos para a Antropologia e através dela. O Colar se constitui como um espaço criativo e colaborativo de pesquisa, ensino e extensão, sobretudo voltados aos experimentos etnográficos, de estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadoras/es, mestras/es de suas comunidades, que atuem com pesquisas que articulem reflexões sobre a vida, ecologia e política em diálogo com a etnologia indígena, estudos afro-brasileiros, estudos feministas, antropologia da ciência e da técnica, antropologia da terra e abordagens socioambientais e biossociais.
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